sábado, 18 de maio de 2013

poema #1

o que foi, o que é
o que podia ter sido,
é a minha realidade.

estou (completamente)

perdida
num mar de incertezas,
das minhas incertezas.

insignificantes,

esmagam-me,
todos os dias, a todas as horas,
vagas,
porque não quero preenchê-las.

não fico, não vou,

não sei, não vivo.

tudo vai dar ao mesmo,

no final das coisas.

Escrito há muitos anos atrás mas ainda com o seu quê de verdade.

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