Tudo é em vão, e nada é em vão.
Já por dois momentos (determinantes) na minha vida me disseram que não sou uma pessoa kármica. Que sou livre de rancores, raivas, ressentimentos. Que tenho uma alma jovem e que pouco sofreu. Apesar de algumas revoltas que em mim residem, mas que não me tiram o sono.
Mas não sou livre de dores e questionamentos. Escrevo sobre a existência para fazer algum sentido dela porque no fundo sei que assa mesma existência é uma coisa vã.
Mas não o é.
O facto de ser e não o ser ao mesmo tempo é a minha grande dor de existência.
Mas é uma dor tranquila, uma dor pacífica, uma dor que, também ela, não o é. Pois já aceitei a frivolidade da dor, da existência, do ser, de mim, do mundo e de tudo. E de nada.