O tempo tem uma forma muito peculiar de passar. Aliás, para passar, o tempo tem de ser. Tem de existir, e teve de ser inventado. Quem um dia teve a ideia de inventar o tempo? De medir a vivência humana desse modo, dividida em anos, meses, semanas, dias, horas...?
O tempo, para mim, é uma coisa muito estranha. O tempo sempre passa da mesma forma, mas está na nossa mente a forma como passamos o tempo. Esticar minutos, ou até mesmo segundos, que queríamos viver para sempre, assim como afogar horas, dias, semanas ou meses que queremos que passem "rápido" é, creio, uma faculdade mental que pode ser treinada. É uma arte, até.
Afinal de contas, apesar do tempo ser medível, nomeável em termos de números concretos e objectivos, milisegundos, segundos, minutos, horas... o tempo é sempre uma experiência altamente subjectiva. Uma hora tem e sempre terá 60 minutos. Mas horas houve na minha vida em que me pareceu ter bastante menos, ou bastante mais.
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